Este foi proposital.
Por um amigo soube de um centro que ele frequentava. Um centro umbandista.
Estava me recuperando da perda de um ente querido e resolvi ir até lá para desabafar. Queria falar com os espíritos e saber se meu ente estava bem.
E fui.
Chegando lá, acompanhado de minha esposa e meu amigo, fiquei surpreso com tantas imagens. Haviam bancos no que eles chamam de assistência, para que pudéssemos observar o que iria acontecer. Sentei e fiquei aguardando.
Os médiuns iam se apresentando na parte da frente do centro, todos de pé e de branco com várias guias.
Haviam os sons dos atabaques e as músicas eram cantadas para cada um dos orixas.
Meu amigo havia me explicado que as músicas seguiam uma ordem e foi assim. Para cada orixá, cantavam se umas 4 músicas e com os sons dos batuques e vozes, um a um os médiuns iam incorporando os guias. Impressionante!
Meu amigo, médium, incorporou quando dos cantos para Oxóssi. Ele agia como se fosse outra pessoa, como se tivesse um arco e flecha na mão. Me chamou na assistência. Sua expressão era diferente, falava com sotaque e com um linguajar mais antigo. Enfim, deduzi que não era o meu amigo que estava falando comigo naquele momento.
Depois de um tempo ele retornou e incorporou outros guias a medida em que iam se cantando as outras canções.
Fiquei surpreso com aquilo tudo. Eram provas de existências de espíritos!
Voltei lá outras duas vezes. E me consultava com os guias. Era interessante o que se passava e retomei minhas curiosidades sobre o tema.
O líder do centro incorporava um preto velho chamado Pai Antônio. Grande Pai Antonio!
Nos dois casos, o que me impedia de ir mais vezes era a distância. Interestadual. Algumas vezes passava em frente a um centro perto da minha casa e me perguntava se não seria bom visitar. O nome do Centro é Cabloco das Sete Cachoeiras.
Aí mais um novo fator surgiu, como se me levando para este caminho.
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