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sábado, 31 de março de 2012

Gira Fechada

Na gira do dia 16/03, logo ao chegar me impressionei com o número de pessoas na assistência. Havia duas semanas que eu não ia ao centro e o número aumentou consideravelmente.

Com receio de que o trabalho não fosse prejudicado, o baiano Joaquim apresentou algumas regras para organização do atendimento.

As pessoas da assistência poderiam se consultar com no máximo um dos guias e caso quisessem a opnião de outro guia, deveriam se consultar com este apenas na próxima gira.

A gira seria fechada com aquelas pessoas ali presentes e seria feito um trabalho para "arrumar" a vida de todos os membros presentes. Fizemos então pedidos e colocamos os papéis em uma cesta.

Uma coisa interessante aconteceu. A médium que recebe a cabocla Jurema estava sentindo uma energia diferente e o baiano Joaquim e o preto-velho Ditão foram em seu auxílio. Parecia que um espírito desconhecido estava tentando se apossar da médium. Ele foi dominado e devolvido em um momento de "ação forte" na gira.

Resolvido o problema, as consultas começaram.
O caboclo do meu amigo, pediu para que o cambono me chamasse e fui tomar um passe com ele. Logo, ele puxou o meu caboclo.

Há alguma afinidade entre o caboclo do meu amigo e o meu caboclo, pois sempre é ele que puxa o meu caboclo. Acredito que somos da mesma linha, já que ele é um caboclo de Xangô.

Ele pediu ao meu caboclo que não fosse embora logo e que ficasse ali do lado dele para ajudá-lo.

Como disse em outros posts, eu consigo ouvir, mas não consigo falar absolutamente nada. E meus olhos ficam fechados.

O cambono do caboclo do meu amigo, também é cavalo e está em fase inicial de desenvolvimento.
E ao tomar um passe do caboclo, ele começou a sentir energias tremendo como muitas vezes eu fiz.

Meu caboclo ficou de um lado, o caboclo do meu amigo de outro e o cambono no meio. Me lembro de colocar minha mão nele, não sei se no peito, pois meu caboclo ainda não abre os olhos.

Mas sentia muita energia saindo das minhas mãos. E fazia força. Minhas mãos tremiam. A energia era direcionada para o cambono. O caboclo usou as duas mãos, fazia barulhos e muita força.

Ele tremeu bastante e o caboclo dele quase veio.

Após a recuperação dele, meu caboclo pediu licença e partiu.

Quando retornei, a sensação que tive é de que minha pressão estava muito baixa e imediatamente pedi uma cadeira para sentar. Fiquei lá por muito tempo e praticamente não consegui mais trabalhar de tão exausto que fiquei.

Não sei se foi pelo tempo que fiquei incorporado ou se pelo fato de utilizado mais energia por causa da tentativa de indução de incorporação do cambono. Só sei que fiquei muito exausto e na próxima gira, tentarei me alimentar melhor antes e pedirei aos guias que me exijam menos.

No final, ainda houve tempo para que o preto-velho João viesse e nos explicasse sobre a rara mediunidade da médium da nossa casa em "absorver" o espírito ruim e do grande valor dessa mediunidade em trabalhos de umbanda para quebrar demandas.

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